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Formas de adaptação de produtores de café à liberalização mercantil: proposta de uma tipologia analí

Formas de adaptação de produtores de café à liberalização mercantil: proposta de uma tipologia analítica a partir de um estudo de caso na região das Matas de Minas


(Publicado no site antigo em 16 de agosto de 2021)


Jornal/revista/editora: Estudos Sociedade e Agricultura

Ano da publicação: 2021

Resumo: O artigo trata de formas de adaptação desenvolvidas por cafeicultores ao contexto da liberalização mercantil. Analisamos o modo como os cafeicultores constroem suas estratégias de adaptação à nova conjuntura e as relações destas estratégias com a reconfiguração das formas de controle de mercado. Foi realizado um estudo de caso na região das Matas de Minas, tipicamente uma área de produção familiar, levando em conta o período pós-1990, sendo uma região ainda pouco considerada na literatura. A partir dos dados qualitativos da pesquisa, propomos um modelo analítico centrado na construção de uma tipologia de produtores, que visa descrever a diversidade de formas de adaptação ao novo contexto econômico e institucional definido pela liberalização. A análise é fundamentada na perspectiva neoinstitucional da sociologia econômica, focando nos processos de construção social das estratégias e estruturas de mercado, neste caso pautadas, fundamentalmente, pela questão da construção social da qualidade. Esta proposta de análise se contrapõe à perspectiva da economia dos custos de transação, principal modelo a nortear os estudos sobre sistemas agroindustriais ou agroalimentares no Brasil atualmente, oferecendo uma alternativa teórica e metodológica.

Palavras-chave: liberalização comercial, construção social da qualidade, sociologia econômica

Equipe Gepad:

Marisa Alice Singulano - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Outros pesquisadores:

Sílvio Salej Higgins - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)


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